Começar é o verbo, perder-se é processo.

 


Começar era o verbo para iniciar o ano novo. 

Segunda-feira, o dia escolhido para continuar procrastinando o começo e recomeço. Ou, por outra perspectiva, o dia escolhido para acertar arestas, repensar, planejar, outros verbos tão necessários quanto. Deixar para amanhã o verbo que deveríamos ter conjugado ontem também pode ser encarado como processo positivo e as ações advindas depois de um pensamento mais metódico podem ser traduzidas em atitudes mais assertivas, criativas, necessárias.

O primeiro dia útil da semana do ano novo passou e no segundo dia, senti-me mais disposta a executar planejamentos, iniciar começos. Talvez pelo hábito simples de fugir do trivial, ou por não me sentir pronta antes ou ainda até por ociosidade mas certamente com o foco ligado.

Sim, há tempo para tudo: há o agora e suas necessidades urgentes, há o depois e suas possibilidades insurgentes. Há o tempo que costuma ser o certo. Há limites pessoais e intransferíveis que podem e devem ser respeitados.  Para quem se respeita, há o produto desta conjugação que caminha para resultados muito provavelmente mais satisfatórios.

A cada pequeno avanço nos planos de ano novo que tenho desenvolvido, sinto as vitórias me darem as boas vindas e comemoro. Um passo de cada vez. Dois passos e depois três. Uma paradinha para respiro e outra para repensar e quem sabe uma terceira para desfazer, reestruturar desistir, e recomeçar.

Perder-se também é ação e a possibilidade de se encontrar em outro lugar, ainda melhor que o de ontem, não deve ser descartada.

Pensar é verbo. Antes de qualquer obra de imponente significância, houve rascunhos. Nada foi perdido, tudo transformado.  Transformar é verbo. Mudar é verbo. O verbo é ação e movimenta atitudes.

Pense. Exista. Trace e obedeça metas- muito importantes para não nos deixar desviar durante os processos nem permitir que empaquemos desnorteados - e faça, assim que pronta.

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Gueu Nogueira - Geocomunicóloga soteropolitana: Misturo Geografia com Comunicação, bisbilhoto o cotidiano e escrevinho umas notas.


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